Texto por Amã e Mira Visuais
Corpos trans e racializados são alvos de violência diária e estão em guerra permanente. Em um contexto em que não somos nem mesmo humanizados, surge a necessidade de proteção e segurança desses corpos em vulnerabilidade: criação de armaduras. Nosso processo criativo parte daí, para cavar um espaço possível de existência e dignidade no mundo.
Utilizamos o lixo enquanto potência criativa, recriando vida com o que não é mais útil para a sociedade e atravessando diálogos entre corpo, retalhos, lixo e roupa. Nossa criação artística é coletiva e imersiva, vindo da urgência de novas imagens e produções de moda em um contexto de emergência climática no planeta.
Nossas proposições são imagens de moda disformes, e estão sendo apresentadas de duas formas: 5 estilistas e 10 perfomers foram convidades para compor o espetáculo da 49ª Casa de Criadores, e também em um Fashion Filme sobre a história da Ateliê Criativa Vou Assim.
Confira o desfile da Ateliê Criativa Vou Assim na 49º Casa de Criadores:
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